Eu não sou igual a você

O jovem de hoje em dia é muito conhecido por amar inforbullying2mática, participar de muitas redes de comunicação entre amigos, ser preguiçoso, gostar de música, balada e moda, não se empenhar na escola, entre muitos outros aspectos. A questão é, nem todos os adolescentes são assim, mesmo sendo a minoria. E o que acontece com esse ser, tão diferente de todas essas pessoas opostas à sua personalidade?

Esse ser diferente, “nerd”, anormal e anti-social, também é conhecido como anjo, perfeito, inteligente e exemplo como pessoa, por adultos. Em quem ele deve confiar? Quem ele deve admirar? Quem ele deve seguir como exemplo? Os que têm mais experiência e acreditam no potencial dele ou os que o pressionam para se tornar algo indiferente e parecem ter uma enorme felicidade vista de longe?

Essa dúvida não deveria existir, mas a pressão é tão grande por não ser o errado, que deixar de existir essa segunda hipótese, é simplesmente impossível. Esses jovens “alegres” têm a coragem de acabar com a vida daqueles que possuem objetivos concretos e ainda dizerem que eles estão certos, em outras palavras cometerem bullying ou outras ações ainda piores e, na maioria das vezes, por inveja. Desse modo, acaba fazendo com que a vitima seja obrigada a mudar de um jeito ou de outro.

Mudar? O que? As notas altas, o compromisso, a roupa que usa, o comportamento, o esforço, a maneira de pensar ou a “felicidade”? Então, é necessário mudar quem realmente é? Desde quando esses são os requisitos para ter amigos, se é que podem ser chamados assim? Eu escolhi, continuar sendo eu mesma.

“Escrito por uma aluna do sétimo ano do ensino Fundamental de uma escola particular de São Paulo. Apesar de seu rendimento brilhante passou 2 anos sofrendo bullying. Hoje em uma outra instituição de ensino, diante de novos desafios, voltou a sorrir e está aos poucos readquirindo sua confiança social.”